Viver é uma aventura!: Barcelona

Graças às minhas orações, os dois dias seguintes em Barcelona foram muito bons e sem chuva.
No penúltimo dia, fui ao parque Guell. Nâo fazia ideia de como era alto! Tinham umas escadas rolantes no caminho, para ajudar os joelhos dos turistas (tipo, os meus). Parque lindo, rico em, detalhes, rústico e elaborado ao mesmo tempo; a técnica que Gaudí usava com primor, "trencadís" (vulgo mosaico), é belíssima. Para mim, as obras de Gaudí tem um ar surrealista e talvez seja por isso que se destacam, fogem ao comum.
Após o passeio no parque Guell, visitei o museu do Picasso. Uma pena que não podia fotografar as obras, mas foi muito interessante conhecer a trajetória artística dele, pois o acervo conta com obras que fez na adolescência, mais de 40 releituras do quadro "As meninas" de Velásquez, entre outras. A minha obra preferida deste museu é "A espera".

"A espera", Picasso

Finalizando o dia, caminhei pelo bairro gótico e, pelas ruelas, vi muita gente com uma aparência "punk-alternativa-hippie". Estranho, mas interessante. E para o jantar, meu amigo Federico, o italiano que conheço que mora em Barcelona, fez um macarrão ao pesto de pistache. Mamma mia! Buoníssimo!!!
Para me despedir de Barcelona, no último dia, fui à Igreja Sagrada Família. A maior e ainda inacabada obra de Gaudí! Grandiosa! É de encher os olhos de lágrimas... Tantos detalhes! Curiosidades: faz mais de 100 anos que esta igreja começou a ser construída; Gaudí dedicou seus últimos 12 anos de vida a ele e se mudou para uma área da igreja que seria a escola dominical; Gaudí era tão devoto que está em processo de análise sua beatificação. Gaudí era o cara! E morreu tragicamente, atropelado por um trem e foi atendido como indigente em um hospital para pobres.
No fim da tarde, fui até um prédio muito legal, que parece uma bala de revólver, o Torre Agbar; passei pelo bairro Borne, que tem um aspecto gótico e lojas de roupas muito boas; vi a fachada do Palácio da Música Catlalã (belíssimo!); segui para o calçadão que beira a marina e voltei ao hostel pelas "ramblas". Foi bom, hein, Barcelona!

Destaques do dia: a máquina de secar mãos que tem no banheiro do hostel funciona melhor que o secador (quebra o galho quando se quer secar o cabelo); parece que o "skate" faz parte da cultura de Barcelona, até no mapa turístico tem as regiões para se andar de skate.