Viver é uma aventura!: Porto

Ao chegar à segunda cidade da viagem, já me surpreendi com a beleza da estação de trem e dos seus azulejos históricos. Comecei meu passeio seguindo em direção à Ponte Dom Luís I, que passa sobre o rio Douro. No caminho, vi a Catedral da Sé (belíssima) e acompanhando parte da ponte, vi também a Muralha Fernandina; da ponte se tem uma vista incrível da cidade, do rio e das construções; do outro lado, passei pelo Mosteiro da Serra do Pilar e desci (desci, desci e desci) em direção à margem do rio. Eram escadas e ruazinhas que não acabavam mais!

Do nível do rio, se tem outra perspectiva da ponte e da cidade, rendem fotos muito bonitas. Nesta região, existem várias casas que fazem o famoso vinho do Porto. Visitei a casa de vinhos Porto Cruz e Sandeman e finalizei o “rolê” tomando um vinho (forte, mas gostoso) e comendo bolinho de bacalhau, pra experimentar (não achei nada demais). E pra voltar? Sobe, sobe e sobe para sempre.

Retornei ao hostel, jantei por lá e conheci uma galera inglesa que me incentivou a ir a um “pub crawl” (para quem não sabe o que é: um grupo de pessoas passa por 3 a 5 bares, geralmente, podendo encerrar a peregrinação em uma balada). Eu não estava com “aquela” vontade de sair, mas topei. Confesso que não curti muito: os portugueses fumam em lugares fechados e isso não faz bem para minha rinite, nem para a saúde de ninguém. Por fim, dei graças a Deus que umas pessoas do grupo voltaram mais cedo e aproveitei a companhia para retornar ao hostel.

Destaques do dia: meu ataque de pânico quando vi que precisava do tíquete do metrô de Lisboa para poder sair e pegar o trem para Porto. Pois é, joguei o tíquete no lixo e não tinha como abrir a porta. Pedi ajuda, pensei em pular a porta (o problema era jogar a mala pro outro lado) e, então, vi um interfone para emergências. Chamei e uma mulher me atendeu e disse que era só abrir a porta. Mais que depressa, acionei a alavanca e todas as portas se abriram. Quando passei para o outro lado, levei uma bronca da funcionária do metrô porque era para ter esperado, que ela abriria a porta. O medo de perder o trem falou mais alto e fiz o que estava ao meu alcance! Desculpa aí!!