Na semana passada, vi dois filmes que uma amiga já tinha me indicado há tempos. Os filmes são "Albergue espanhol" e "Bonecas russas", que é continuação do primeiro. Quando vi "Albergue espanhol", me identifiquei muito com vários aspectos da história, principalmente com os sentimentos do Xavier, o personagem principal, que sai de Paris para fazer intercâmbio em Barcelona, a fim de estudar a economia espanhola. E aí ele passa a viver em um apartamento com mais seis pessoas, cada uma de um país. Já dá pra imaginar um pouco do que este contexto multicultural pode proporcionar a alguém: sentimentos bons, renovadores, diferentes e confusos; aceitação, paciência, cumplicidade, relacionamentos intensos; aventuras. Assim, me enxerguei um pouco no enredo e nos personagens.
Fiquei nostálgica e desejei que todos pudessem viver uma experiência parecida, que é muito engrandecedora e única.
Diferente de muitas sequências, o segundo filme traz uma história tão divertida e sensível quanto à primeira. Em "Bonecas russas", acontece o reencontro dos amigos dos tempos de Barcelona para o casamento de um deles na Rússia. Neste segundo filme, o foco é a busca de Xavier pelo amor (sei que é brega escrever assim). Uma das partes mais valiosas pra mim e que me fez querer compartilhar aqui foi a analogia dessa busca com aquelas bonequinhas russas que vem dentro uma da outra. Encontrar a pessoa certa é como quando você abre a boneca e pensa: "será que tem mais uma ou esta é a última? E fica a expectativa".
Fica aí a minha humilde "sinopse".
Que fofinho! |