domingo, 16 de dezembro de 2012

Retrospectiva

Não estava essa calamidade, vai...
  No fim de cada ano é muito comum rolar aquela bruta organização no quarto e na casa, separar aquilo que não se usa mais, ajeitar as coisas de modo que as gavetas e portas dos armários se fechem normalmente. Alguns chamam isso de "fazer um limpa" (é assim que eu chamo). Comecei a quase sagrada arrumação esta semana, tendo que encarar guarda-roupa, cômoda, sapateira, criado-mudo, estante de livros e baú da cama (quase um buraco negro). 
   E foi tentando organizar minhas coisas que percebi como isso parece uma retrospectiva, não só deste ano, mas de outros tempos também. Sempre vejo aquele brinquedo guardado que não tenho coragem de me desfazer; um monte de papéis, textos e livros; contas pagas e notas fiscais; roupas que não gosto mais e aquelas que não sei porquê comprei; pijamas que estão quase se desintegrando, mas que são os mais confortáveis; bilhetes e cartas; CDs que ouvia na adolescência; coisas que um dia a gente pode precisar (tipo, plugues de tomada, clipe, grampo de cabelo, blocos de "post-it", elásticos, bulas de remédios, chaveiros...); bijouterias fora de moda; fotos, um milhão de fotos espalhadas por várias caixas e gavetas. 
  Em toda vez que faço essa mega arrumação, é inevitável reviver sentimentos e descobrir algo que estava guardado mas que já nem me lembrava mais. É boa também a sensação de desapego, de pensar "isso eu não preciso mais", de deixar espaço para as novas aquisições. Apesar de ser uma organização material, a retrospectiva das lembranças também provoca um tipo de limpeza no "quarto de dentro", um balanço do que valeu a pena, origem de novos planos e ideias para o novo ano.



domingo, 9 de dezembro de 2012

Espírito natalino

 Já chegou o fim do ano, o Natal se aproxima, ruas enfeitadas, vendedores e atendentes usando gorrinhos (ridículos) de Papai Noel, o espírito natalino preenchendo as pessoas e os lugares...
Crianças tão "felizes" quanto eu hoje

Na verdade, nem tudo é assim. O que chegou mesmo pra ficar até março é o calor de 40 graus que faz todo santo (ou maldito) dia! Aí, o que a gente faz quando tem um tempo livre e quer ficar em um lugar mais agradável, com temperatura mais amena (humana): vai ao shopping, claro! E ainda tenta comprar os presentes pra família (eu disse "tenta"). Então, você percebe que não foi a melhor ideia que você poderia ter tido, pois o "espírito natalino" deixa o shopping lotado, quente, as pessoas perdem a educação e a noção de espaço, acaba com o humor de qualquer um. 

Desse jeito, dá uma vontade infinita de desistir dos presentes, mandar um cartão no e-mail pra evitar a fadiga e comer sorvete para sempre.
  

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Bagagem

  Já diziam meus professores da graduação, a criança não é uma tábula rasa, ela tem sua cultura, suas experiências, suas vivências. Se nem uma criança pode ser considerada vazia, como uma folha em branco, ninguém pode, então. Nesses meus vinte e poucos anos (25, quero achar que são poucos ainda), me dei conta disso em um dia dessa semana, porque, na maior parte do tempo, a gente nem se lembra de que tudo que vivemos colabora para formar o que cada um é hoje.

  Bom, sem mais tantas reflexões, vi na prática essa minha "bagagem" neste meu novo momento na universidade e percebi que uns 5 anos de estudos- provas- estágios- professores exigentes-professores legais- família- crises- concursos- empregos -chefe chato- cursos- aventuras- outra graduação- e mais um pouco de tudo isso de novo que já foi dito fazem diferença em quem eu sou hoje, como aluna, como profissional, como colega de turma e de profissão, como gente. Me orgulho! "Hard work" desde sempre, tentando fazer bom uso da bagagem adquirida.
  

domingo, 11 de novembro de 2012

Contra o regulamento (?)

  Andei pensando esses dias sobre umas coisas que aconteceram... Referente a relacionamentos sem compromisso. Quando a gente reflete sobre isso, geralmente é porque algo deu errado. Pois é.
  Quais são as regras? Tem um regulamento? "Pode isso, Arnaldo?" Quem é o juiz desse negócio? 

Percebi que estamos sujeitos ao bom senso alheio (pouco confiável, eu diria), à sorte e à sintonia dos dois envolvidos. Ainda quando há uma certa sintonia, empatia e tals, pode-se sofrer "um carrinho indevido".
  Bom, o que sei é que a sinceridade (mesmo cruel) ainda é melhor numa situação dessas, é sempre permitida pelo regulamento. Dizer o que pensa, o que sente, o que quer é sempre válido e deve ser respeitado. Respeito! Essa é a palavra. O lance pode ser casual, mas o respeito não pode faltar.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Agenda lotada

  Tanto tempo sem escrever devido aos muitos afazeres dos últimos dias (ou últimas semanas). Trabalhos acadêmicos, provas na universidade, campeonato esportivo, clientes de Personal Trainer, treinos, lavar carro, lavar cachorro, momentos com os amigos... 
Essa agenda tá bem tranquila
Para alguns, meus compromissos não soam como tal, mas pra mim, são entendidos dessa forma. Encontrar um amigo que não vejo faz tempo é um compromisso, sinto que tenho que me esforçar para não deixar a oportunidade passar e a saudade aumentar. Participar de um campeonato e defender uma equipe é também um compromisso, tenho que participar por inteiro, com dedicação e orgulho.
  Em tempos de agenda tão lotada, tento ser muito boa com a logística para cumprir o que é necessário e também o que me faz bem. Às vezes, sem querer, passo do limite e acabo doente depois de algumas semanas frenéticas. Mas, no fim, vale a pena. Como valeu pra mim. No fim de semana passado reencontrei uma amiga que conheci na Itália quando estive por lá. Apesar de passar apenas um dia e meio com ela, o reencontro foi muito bom, divertido, intenso e com surpresas boas também, como fazer mais uma amizade com alguém que está em outra parte do mundo. Nessas horas, a gente esquece das noites mal dormidas e das refeições mal feitas e valoriza a concretização de um remoto encontro.
Coisas bobas que a gente faz com os amigos
  Assim, o saldo é sempre positivo, bem como as lembranças. A meu ver, viver com intensidade faz parte da rotina moderna e se esforçar para ser feliz também.

sábado, 13 de outubro de 2012

Nostalgia

  Ah! Sinto saudades! Sou uma pessoa muito nostálgica, que sente saudade antecipada, precoce, antes mesmo de tudo acontecer, antes mesmo de sentir.
  Esta semana me peguei pensando nisso, pensando que vou sentir muita falta das  minhas novas (futuras velhas) amigas quando essa fase (punk) encantada passar. Sentirei falta da convivência diária, da cumplicidade, dos seminários (estressantes), do Twister, dos almoços no Bandejão (acho que nem tanto), das "festenhas", dos comentários idiotas no dia-a-dia...
Brinquei com isso também...

  Sou assim. Sinto falta do passado e do meu futuro também, e se pudesse, faria tudo acontecer mais devagar, porque gostaria de ser capaz de lembrar todos os detalhes, como se isso bastasse pra aquietar minha nostalgia. Esta eu sinto há tempos, como se minhas memórias tivessem sido um sonho e eu fosse assim desde sempre.


Pequena

sábado, 29 de setembro de 2012

Teorizando novamente

  Depois de umas semanas brutas, cheias de compromissos acadêmicos, finalmente encontrei um tempo pro meu hobby e pra compartilhar mais uma "teoria" na qual estive pensando esses dias.
Esperando...
  Bom, acho que muita gente já deve ter percebido isso, mas quero afirmar aqui, com toda propriedade que me cabe, que as expectativas são inversamente proporcionais ao que realmente vai acontecer. Isso vale pra o que se espera de situações e/ou pessoas. Quando se tratam de pessoas, é muuuuuito brochante. Tinha que existir um mecanismo ou botão pra parar de pensar e não ficar idealizando o que vai acontecer, o que vão dizer, etc. Essa capacidade de autoboicote mental é muito estranha e maléfica! E o mais frustrante de tudo é quando você cria expectativas sobre alguém, fica imaginando tudo de bom, todas as oportunidades pra aproveitar o momento e... A pessoa consegue estragar! Sei lá o porquê, falta de sintonia, de sensibilidade, vontade, imbecilidade, não sei, não sei.
  Moral de hoje: não idealize! Assim, você se frustra menos. Ah! E não perca oportunidades para ser feliz! Tente surpreender as pessoas!
  

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Domingo Maior

  Antes que chegue o próximo domingo, preciso contar um fato do domingo passado. 
  Bom, era já fim do dia quando resolvi me arrumar para ir ao cinema. Afinal, eu merecia muito uma distração depois de passar várias horas do final de semana fazendo trabalhinhos (trabalhosos) acadêmicos. Saí de casa sem ver a programação, querendo ser surpreendida pelos filmes em exibição. Eis que o filme mais adequado ao horário que cheguei era "Mercenários 2". Pensei que não faria diferença não ter visto o primeiro e pensei também que seria divertido ver aquele combo de atores de ação juntos. 
Olha os caras! Ainda faltam alguns aí.

  Então, fui. A sessão começou... Era dublado! Por um momento, pensei em sair e reclamar que fui enganada. Mas achei melhor não. Já dizia meu pai, "tá no inferno, abraça o capeta". Vi o filme e todos aqueles clichês: mulher gatinha que manda bem nos tiros e nas artes marciais, muito sangue, cenas de lutas de 1 contra 30, referências a outros filmes e a personagens memoráveis (ou não) dos vovôs fortões. Sabe, imaginei a tal película sendo transmitida no glorioso "Domingo Maior" da Rede Globo, daqui uns 10 anos... E eu lá, no cinema, tendo a honra inenarrável de assistir na telona.
   Quando a sessão terminou, quis saber se tinha razão em poder reclamar sobre o filme ser dublado. Mas não. Não prestei atenção a este detalhe mesmo. Pelo menos a trilha sonora era boa. Recomendo.

  "Groovin'" - Música muito boa que rolou no filme

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Teoria coletiva

  Neste sábado passado, à mesa de um bar e à luz de referenciais indeterminados, uma amiga minha compartilhou uma teoria sobre homens, que fez todos os presentes viajarem na ideia e completarem os conceitos: 
O "homem C" tá aí no meio!

- Existe o "homem A", que é aquele legal, fofo, cavalheiro e gente-boa;
- Existe o "homem B", que é aquele que promove "diversão", bom para se ter um caso, um lance, um "affair";
- E ainda existe o "homem C", que reúne os atributos do "homem A" e "B", é muito raro de se encontrar e é muito cobiçado pela maioria das mulheres.

  Alguns contribuíram para a elucidação da teoria e utilizaram-se de um diagrama (improvisado com os dedos da mão) para demonstrar que o tal "homem C" era a intersecção entre o "homem A" e "B". Eu questionei e referi que as categorias criadas podem ser transicionais, que um "homem C" pode se tornar um "homem A" ou um homem que considero "B" pode ser considerado por outra mulher como um "homem C". E digo mais, o tipo de homem desejado pode ser sazonal, de acordo com a vibe do momento que cada ser do gênero feminino está vivendo ou passando...
  Pois bem, tal tema demonstra ser muito "polêmico", digno de mais reflexões e asserções (estúpidas ou absurdas) que serão feitas num próximo encontro (etílico).

domingo, 19 de agosto de 2012

Só falta o glamour (e outras coisas mais)

  Neste sábado, decidi muito alegremente lavar meu carro. Só Deus sabe porque que achei que poderia ser até terapêutico esse passatempo. Aí, tive umas ideias para desfrutar melhor a missão do dia: colocar biquíni pra aproveitar e tomar um solzinho (que vai muito bem pra amenizar o constante "bronzeado" de lagartixa); comprar umas bebidinhas ("keep cooler", como se tivesse 15 anos); ligar o rádio e curtir um som. 
Claro que não foi assim, né!
Me veio à cabeça aquelas cenas de filme bem clichês de mulheres supersensuais lavando o carro e tals (também pensaram nisso, né?). Confesso que fiquei empolgadinha, me achando gata, achando que iria causar frisson no condomínio ao lavar o carro vestindo short + parte de cima do biquíni + havaianas. Mas... Aqui a história é outra.
  Na verdade, essa empreitada da vida real, apesar do trampo e das mãos esfoladas, me fez bem: 
Delicinha!

despertou meu TOC para limpeza; deu uma queimadinha de leve nos ombros; me fez aproveitar o calor e meu "keep cooler" gelado; e, para meu espanto, ouvi pela primeira vez The Kooks numa emissora pop ("Naive", muito boa). Por fim, fiquei orgulhosa do meu serviço, realizado com técnicas passadas de pai para filha, e feliz com meus momentos. Nada glamurosos - fato - mas bons e meus.

domingo, 12 de agosto de 2012

Vamos falar de coisas boas

  Sabe, por mais que eu esteja com vontade de contar e exprimir meus sentimentos sobre meus perrengues na universidade, sobre como a adequação do currículo acadêmico é burocrática e até mesmo burra, sobre como existem tantas pessoas com poder de decisão sobre a minha situação, mas que se importam muito pouco se vou ficar mais quatro anos na graduação ou se vou cair fora antes que enlouqueça, sobre o egocentrismo de uma instituição, sobre os azares da vida que talvez só façam sentido pra mim daqui muitos anos, hoje quero falar de coisas boas. Mas, recorrendo a uma piada infame, não vou falar sobre a câmera Tek Pix.
Essa daí é 7 em 1! Uau!

  Quero dizer que esta semana, troquei um treino de musculação e minhas inquietações por uma saída com o meu irmão. Poxa, tenho sentido falta desse ser que cresceu junto comigo e que vem me pentelhando desde sempre. Foi muito bom e divertido! A nossa turma era a mais animada do bar, cantamos, fizemos dancinhas engraçadas e cada um contou aos outros proezas que mostram o orgulho que eu e meu irmão sentimos um pelo outro. E, então, o "happy hour" se estendeu até a madrugada. 
Meu irmão não era tão pentelho assim! Isso é crueldade! hahaha!

  No dia seguinte, meu irmão fez um relatório pra nossa mãe pouco verídico sobre meu comportamento na baladinha anterior, claro que eu corrigi a versão: "Foi ele que encheu a cara! Não sabe o que tá falando."

domingo, 29 de julho de 2012

"Minhas férias"

   Remetendo às aulas de Redação da escola, vou escrever como foram as férias de julho, que há um bom tempo estavam fora do meu calendário.
Hahaha! Que engraçado!

  No início de julho, tinha viagem programada para o Rio de Janeiro. Inevitável dizer que "o Rio de Janeiro continua lindo". Participei da minha primeira corrida de rua e me encantei pela cidade! Foi uma viagem rápida, mas deu pra aproveitar bastante e ficar com vontade de voltar mais uma vez. Na semana em que voltei do Rio, fui à Brasília também, passei um final de semana muito divertido e intenso, com vontade também que acontecesse de novo.
  Agora começa a parte "zicada" dos meus supostos dias de descanso. Na segunda-feira seguinte ao retorno de Brasília, acordei com uma dor de garganta de outro mundo. Dor! Mal conseguia engolir. Para ajudar na recuperação, nada como estar em meio à bagunça de dois caras pintando o apartamento. Sofrimento, viu! E ainda aguentar a mãe estressada com toda a zona (e a ideia de pintar o apê foi dela mesma). Depois de uma semana tentando sobreviver à poeira, ao cheiro de tinta e a uma mãe nervosa, acordei com o corpo empipocado. Ah, não! Alergia ao antibiótico que tomei pra salvar minhas amídalas (desgraça pouca é bobagem...). Dando continuidade ao tratamento do meu ombro, resolvi fazer acupuntura e o médico aplicou uma ventosa muita louca no meu ombro deixando um roxo de recordação (super gata agora, com alergia e o ombro roxo).
Esse bagulho é muito louco
 Como estava tudo indo "bem" na semana, comecei os treinos com meu novo cliente de Personal e substituí um instrutor de musculação em uma academia. A academia não era no canavial, mas tive que acordar às 5h pra começar o trampo às 6h (delícia!). Mesmo madrugando esses dias e atacada da alergia, ainda me atrevi a ir pra balada e dormir 2 horas rejuvenescedoras. Então, chegou o sábado (tão esperado), último dia como instrutora e meu penúltimo dia de férias (esse dia não tão esperado assim). Amanhã as aulas começam de novo e a rotina também. Já penso nas férias de dezembro.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Reencontro

  Este post é dedicado a um reencontro (pouco provável de se imaginar) que aconteceu por esses dias. Quem eu reencontrei: uma pessoa que conheci durante a viagem que fiz pela Europa no ano passado, que fez parte de momentos engraçados e de aventuras que vivi por aquelas bandas.

  Bom, digo que foi uma experiência, no mínimo, diferente, pela qual ainda não tinha passado. Imagina só poder ver de novo uma pessoa que você conheceu pelo mundo há mais de um ano... Quantas coisas precisam convergir pra isso acontecer... Pois é. Muito doido! Me faltam adjetivos mais precisos do que este. Acho que "surpreendente" também ajuda nessa definição.
  Antes de tudo acontecer, fiquei pensando se seria reconhecida ou não, se mudei muito, o que a gente falaria um para o outro, se me arrependeria. O engraçado é que não parecia que ficamos tanto tempo sem nos ver e que, em essência, éramos os mesmos (eu acho). Sei lá... Coisas que para entender só vivendo mesmo.
  Por fim, mais "aventuras" e sentimentos vividos e a expectativa de outro (possível, provável, improvável ou inesperado) reencontro.




terça-feira, 3 de julho de 2012

Saio ou não saio?

  Nossa, essa última semana foi super corrida, muitas provas na faculdade, quase enlouqueci. De repente, todo o marasmo da minha vida é revolucionado nesses últimos dias.
Esse aí não deveria sair

  Bom, eu estava em casa no domingo retrasado estudando loucamente para uma prova que teria no dia seguinte. Eis que liguei o computador durante os estudos ("autoboicote") para distrair um pouco e tals. Comecei a conversar com um amigo no Facebook e ele me convidou para sair. Pensei: "e agora? Será? Preciso estudar. Mas tô pirando aqui! Fiquei mofando em casa durante o final de semana inteiro.
"Saio ou não saio? Eis a questão."
 Acho que mereço sair um pouco, não é?". Aí, usei uma "técnica" que deveria ter usado mais vezes em outras situações da minha vida: me imaginei no futuro lembrando daquele exato momento e, sem peso na consciência, decidi sair. Ainda por cima porque iria num pub ouvir músicas dos Los Hermanos! 
  Sempre que penso assim ou lembro do meu passado, tenho a impressão de que deveria ter me divertido mais, vivido mais, em vez de ter estudado tanto e ter sido tão obsessiva com resultados acadêmicos. Saldo final: lavei a alma, extravasei a dor de cotovelo, fui muito bem na prova e tenho um arrependimento a menos.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Coisas que acontecem

  Semana cheia de assuntos que renderiam posts, mas não consigo escrever tanto assim. Deixe me ver... Pensando... Só mais um pouco... Certo. Vou falar de coisas inesperadas, porque muitas aconteceram esses dias, tipo...
Imagina atender o telefone assim...

  Ligações que você pensou que não receberia, mas recebeu e a notícia foi boa (sucesso!). Coisas que esperava que dariam certo mas deram errado (e vice versa), como um simples pedido no McDonald's com sanduíche trocado e gente  querendo furar fila. Pessoas que falam coisas pra você que nunca imaginaria na vida, como a primeira impressão que tiveram quando te viram e, depois de uma conversa, a descoberta de várias afinidades que tiveram. 
Uma larvinha! Ainda bem que não foi comigo!
Pessoas que você nunca imaginaria que falariam com você e acabam conversando por motivos surpreendentes, ou até constrangedores, que remetem a memórias e sentimentos que deveriam ficar quietinhos. 
  É, pessoal, a vida é isso também, não é?! Hoje presto mais atenção aos pequenos detalhes e "coisas" que surpreendem e agitam o meu cotidiano.

domingo, 10 de junho de 2012

Processo seletivo

   Ultimamente a inspiração fugiu de mim. Tirou uma folga e deu lugar à preguiça e à aversão ao computador esses dias. Mas hoje volto a escrever, precisando dos meus "desabafos virtuais".

  Processo seletivo. Algo que tem me irritado. Como já contei em outros momentos, venho buscando oportunidades de trabalho e, para as melhores vagas de emprego, as empresas sempre se utilizam do tal "processo seletivo". E quem já fez vários desses sabe que cansa, que enche a paciência, que te faz pirar sozinho pensando: "Como será que fui na dinâmica?", "O que será que eles acharam de mim?", "Será que fui imbecil em algum momento?", "Deveria ter dito isso e não aquilo". 
   E a gente sempre fica aguardando ansiosamente o resultado, que nem sempre é o que se espera, e ainda o pior de tudo é quando não se tem um "feedback". Alguém podia mandar ao menos um e-mail dizendo alguma coisa sobre o desempenho, pra poder saber o que melhorar ou qual era o perfil desejado, sei lá. Na maioria dos processos, só te respondem se você passou pra próxima etapa. Se não passou, problema é seu! Ninguém quer o "fardo" de ter que dar uma notícia ruim pra outra pessoa. Mas insisto em dizer: e-mail! É a maneira mais prática pra ambas as partes, pois ninguém precisa ver a cara de ninguém e nem se corre o risco de ser agredido (é, pessoas podem surtar).
   Bom, eu sei que esse sentimento todo existe pra mim porque não acho fácil ser avaliada. Queria que só o meu currículo e uma entrevista bastassem.
  

domingo, 27 de maio de 2012

Um baque

   Ontem recebi uma notícia que bambeou minhas pernas, me fez suar com as mãos e os pés gelados, o coração pulando quase na minha garganta. É incrível como a gente não faz ideia sobre o impacto que algumas "coisas" (pessoas) podem ter na nossa vida, no que a gente sente. Foi um baque, mais um "tapa na cara" da vida, um segundo luto de algo que pensei que tivesse superado. 
Pois é, tive um dia de muita inquietação, vontade de arrancar a minha cabeça para não pensar. Se existisse um botão de "stand by", de "piloto automático", de "reiniciar" ou algo parecido, juro que teria apertado, porque tem vezes que é difícil aguentar.
  Ainda bem que, mesmo desse jeito, meu lado racional prevaleceu, pois estava muito suscetível a fazer merda (não deu para evitar o palavrão, é muito apropriado para o momento), escrever e-mails e mensagens impensadas, a me render aos sentimentos ruins e externá-los como uma louca em surto, sem calcular as consequências. Quer dizer, acho que se controlar é bom, mas tem gente que deve discordar. 
  Sem vacilar, fui pedir socorro aos amigos, percorri a lista de contatos do celular e do Facebook em busca de alguém para me acolher. Ainda bem também que sempre tem alguém disposto a ajudar, a compreender, a me animar, a me distrair... Alguém que aperta o botão "on/off".
Esse botão seria importante também.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pedra no caminho

   A pequena aventura dessa semana não foi assim tão interessante, mas foi, de fato uma aventura pra mim. Joguei vôlei! Quem me conhece falaria: "grande novidade!", com certo sarcasmo, porque pratico esse esporte desde os 12 anos. Mas quem me conhece e, além disso, sabe sobre a jornada que venho vivendo para recuperar meu ombro diria: "Nossa! E como foi?", com empatia e interesse em saber sobre o meu desempenho. Bom, não fiquem muito otimistas. Após seis meses sem jogar e quase três meses de fisioterapia, ainda senti dor. A dor foi menor, mas doeu. E ao mesmo tempo que foi bom tocar numa bola de vôlei novamente, teve essa dor no meio da minha alegriazinha, que me deixou preocupada.
Resiliência...
  


Apesar da preocupação, como já escrevi num outro post, vou perseverar um pouco mais. Meu fisioterapeuta não desistiu, não esgotaram todos os seus recursos e a sua paciência. Sinto que minha resiliência foi posta à prova este ano, não só pela lesão do ombro, mas por várias outras coisas, e tenho receio de desistir, de ignorar ou engrandecer os meus problemas. Sei lá... Tem sido um processo árduo, cheio de "pedras no meio do caminho".
Uma "senhora" pedra!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Porta giratória

  Sexta-feira, quase um dia "santo" pra balada, recebi a visita de uma ilustre amiga de uma época "hardcore" da minha vida. Saímos juntas, fomos a um pub muito legal, mas que é sempre muito lotado. E na muvuca, enquanto minha amiga estava feliz como criança em dia de gincana na escola, eu me esforçava para não desanimar com tanta gente em volta. Na tentativa de atravessar o mar de gente pra chegar até o balcão do bar, muito disputado por quem chega na ânsia de pegar uma bebida rapidamente, me senti como uma porta giratória.
Só faltava eu ser bailarina!
 É, porta giratória mesmo, ou na linguagem técnica dos arquitetos "porta pivotante" (que frescura!), pois eu passava pelas pessoas e elas passavam por mim, um esbarrando no outro e a galera me fazendo rodopiar. Às vezes, nem conseguia dar um passo, só tentava não cair do salto com tantas trombadas.
   Fiquei só imaginando a narração do Sílvio Santos neste momento: "Lá lá lá! Lá lá lá! Ma oe! Vai pra lá! Vem pra cá! Girando, Roque!". Hahaha! Minha imaginação foi longe nessa... E olha que a noite só estava começando.

Sílvio Santos vem aí! Olê, olê, olá!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

De quem foi essa ideia?

  "De quem foi essa ideia?" Acordei no domingo com essa pergunta latejando na cabeça e um enjoo no estômago. Bom, vamos fazer uma recapitulação. Sábado fui ao shopping passear um pouco, comprar umas coisinhas bonitas e a intenção era voltar pra casa, estudar (tinha duas provas marcadas na terça seguinte) e dormir por volta das 23h. Eis que um amigo me manda uma mensagem no celular, perguntando se eu tinha planos para a noite. Na verdade, eu tinha, mas não quis perder a oportunidade de pegar uma baladinha e esquecer minhas obrigações. 
  Nos encontramos na balada, bebemos caipiroskas, tiramos fotos para aqueles sites que registram os eventos mais insignificantes, conversamos um monte. Ah! Agora me lembrei... Eu disse: "bora encarar uma tequila?". 
Imagina se fosse assim! hahaha!
Meu amigo, maior parceiro das últimas bebedeiras, topou. Mas antes, convidamos um outro amigo dele que também estava no lugar com mais um amigo (estão acompanhando?) pra participar da "aventura etílica". Aí foi: uma tequila (já estava satisfeita, uma dose já dá uma "animada" bruta); segunda tequila (e essa veio em dobro porque era intervalo da banda. Qual é o sentido desta regra?). O saldo final foi 3 doses de tequilas + ressaca no dia seguinte com direito a promessas do tipo: "não vou beber nunca mais", "não devia ter feito isso", "uma dose é mais do que o suficiente". Mas ainda bem que a combinação "café-da-manhã+banho+beber água" funciona muito bem pra mim.
  E quem nunca caiu na armadilha da tequila?


Vale a pena ver o link abaixo. Você pode até se identificar.
http://comoeumesintoquando.tumblr.com/post/22328500954/tomo-o-segundo-shot-seguido-de-tequila

segunda-feira, 30 de abril de 2012

O poder dos sapatos

  Sapatos! É incrível como as mulheres amam esse bem de consumo não-durável (que em um ano podem sair de moda e não serem usados nunca mais), digno muitas vezes de adoração e fetiche de muitos por aí. Pois não são só os sapatos da Dorothy, do Mágico de Oz, que têm poderes mágicos.
Eu usaria, mas dispenso as meias azuis
Eis que fui arrebatada pelo encantamento de um par de sapatos dourados, primeiramente, quando vi minha cunhada usando e, depois, quando os vi na vitrine da loja. Inexplicável como podem ser tão incríveis. Não resistindo à atração quase magnética e sobrenatural, entrei na loja para experimentar e havia um único par do meu número, pensei: "Meu Deus, é pra ser meu!". Sabe aquela coisa de sexto sentido e tal? Então. Comprei os sapatos dourados! 

Olha como são lindos!
O único problema: eles ficavam um pouco largos no meu pé, mas era só um detalhe. O importante era ter este objeto de desejo, que iria com certeza ser o destaque dos meus futuros "looks".
  Para resolver o pequeno probleminha de ajuste, foram necessárias palmilhas extras e um pouco de algodão. Testei, mas não deu certo, continuaram escapando dos meus pés. Apelei para um apoio plantar e um protetor de calcanhar de silicone, além da palmilha extra. Agora sim!!! Ou não... Não ficaram perfeitos, continuam um pouco folgados, mas ao menos consigo caminhar sem parecer uma pata. Mulher é assim: quando é pra ficar bonita e estilosa, sempre dá um jeitinho. E acredita com muita fé que deu certo.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Amigas no bar

   Na sexta-feira passada, recebi uma mensagem de uma grande amiga minha me convidando para sair. Fiquei feliz e surpresa porque esta amiga vive correndo, com milhões de atividades, dividida entre cidades e tal. 
Fofas!
Resolvemos ir a um bar, conversar, colocar os assuntos em dia, aproveitar o momento a sós (eu e ela, ela e eu) para falarmos de todos os assuntos imagináveis (e aqueles que não podemos falar com namorados, com a mãe, com outros amigos). Nossa! Como foi bom! A conversa era quase infinita: desabafos sobre a vida, dúvidas, reflexões sobre o amor, carreira profissional... E até surgiu a ideia de abrir uma empresa juntas! Quem sabe. Tô considerando de verdade. 
   Enfim,  encerramos a noite após tantos temas abordados, mas não esgotados, porque o sono estava nos vencendo e o bar quase fechando.


Calma! O bar não era tão alternativo assim.
 É isso que acontece quando se fica em jejum de papos íntimos com as amigas: quando a gente se encontra, é quase uma disputa para falar, as horas voam, as cervejas se acabam muito rápido, os bares fecham cedo demais e, no fim, o cansaço bate, mas a vontade de dividir com uma pessoa querida (que te conhece desde os 12 anos) seus pensamentos, sensações, sentimentos, confissões, parece não ter fim. Aí, então, fica para um próximo momento... Que seja antes de um eclipse lunar, de preferência, né.

domingo, 15 de abril de 2012

Pequena alegria fugaz

  Antes de começar a escrever este post, tinha pensado em escrever sobre sentimentos ruins que me rondaram estes dias, como aqueles diabinhos dos desenhos animados que vem ao pé da orelha do personagem e o incentiva a praticar maldades, a não refrear os impulsos vândalos, etc. Mas não quero um post deste tipo hoje. Então, vou escrever sobre algo bom que me aconteceu, para contrabalancear.
  Pois bem. Mesmo vivendo num mundo todo digitalizado e controlado por computadores, mesmo tendo crescido com o advento da internet, fico muito feliz quando recebo uma carta de alguém que gosto.
É quase como um abraço

E é uma felicidade infantil, porque lembra minha infância, em que escrevia cartas para as pessoas só para ter o prazer de receber uma também, rasgar o envelope, curiosa para ver o papel, a cor da tinta da caneta que a pessoa escolheu.
  No decorrer desta semana, tive duas surpresas boas: recebi um cartão-postal do Rio de Janeiro e uma carta de duas amigas minhas! Apenas um destes bastava para me alegrar, mas recebi uma dupla-alegria. O momento em que pegamos a carta é sempre curto, fugaz, mas é uma sensação boa, de carinho, de ser bem quisto.
Que divertidos!


 A lembrança de como me sinto fica e me motiva a continuar usando os correios e não só a internet. Receber e-mails de pessoas queridas também é bom, mas não se compara em ter algo palpável a mão, com a letra, rabiscos, adesivos, selo. Não se compara ao cuidado e ao processo de escolher o cartão, pensar no que escrever, fazer um rascunho para não rasurar, caprichar na letra e imaginar a carinha de satisfação de quem vai receber. A carta vai além do que está escrito.


Eu também amo Paris!

domingo, 8 de abril de 2012

Uma curta longa semana


  Essa semana foi muito densa, desde segunda-feira eu desejava o sábado. E olha que nem tive aula. Mas tive que trabalhar, fazer a transcrição de uma entrevista, fisioterapia, treino, consulta de rotina em médico, levar minha cachorra ao pet shop, supermercado, etc. Meu, pensei que não fosse dar conta! E o que mais tomou meu tempo e me deixou toda preocupada foi o raio da transcrição, que precisava fazer pra um trabalho do curso. Graças a Deus e aos meus colegas da universidade, eu tinha que fazer só uma parte, 17 minutos. Mas imaginem uma coisa: uma hora digitando me rendia uns 2 minutos de entrevista. 



  Em todo lugar que eu ia, levava meu netbook e digitava loucamente. Até que consegui terminar na quinta-feira, quando meu bom humor já nem fazia questão de melhorar minha expressão cansada. Acho que nesse dia eu estava assustando um pouco as pessoas, falavam com jeitinho comigo e não alongavam a conversa, desejando, com certeza, que eu desaparecesse dali. 
Imagina o cheiro desse lugar...
Realmente, foram muito prudentes porque eu estava bem irritada por ter que enfrentar o supermercado na véspera da sexta-feira santa. Aquele cheiro de peixe horroroso! Todo mundo querendo o tal do bacalhau!  
  Ainda bem que já é domingo de Páscoa, a semana acabou e vai ter chocolate pra comer até julho.


domingo, 1 de abril de 2012

Sessões de fisioterapia

  Na segunda-feira passada, acordei meio "down". Meu primeiro afazer do dia: sessão de fisioterapia para meu ombro, que lesionei há mais de um ano e até hoje não está preparado para jogar vôlei (minha paixão!) novamente.
 Cheguei com minha cara de sono habitual somada a uma expressão de descrença, de derrota, de "pra que eu tô fazendo isso?". Mas, mesmo com todas as vibrações ruins, fiz os exercícios fielmente. Chegando em casa, me enfureci. Peguei minha bola de vôlei (murcha) e fiz uns movimentos de saque. Doeu! Fiquei mais triste e carrancuda do que já estava e o dia ficou ainda mais amargo. 
  No decorrer da semana, conversei com um moço na academia que havia feito uma cirurgia no joelho recentemente para reparar um dos ligamentos. Ele estava todo animado porque a reabilitação estava evoluindo mais rápido do que ele imaginava. Além disso, o tal moço me contou que antes de machucar o joelho, ele teve hérnia de disco, um outro problema bem sério que ele tratou com muitas sessões de fisioterapia. Muuuuitas mesmo. Umas 50 sessões. E eu reclamando das 12 que já fiz! 
Ai! Me dói só de ver!


  Depois dessa pequena conversa, que foi como um "tapa na cara" da vida, fiquei mais animada e lembrei que tenho muita confiança no trabalho dos profissionais que estão me atendendo. Tenho muita confiança em mim também, na minha dedicação e determinação. Não se pode desistir antes da hora, né?! E engrandecer o problema não ajuda. A positividade tá de volta!

domingo, 25 de março de 2012

Saga universitária

 Continuando a saga da minha velha nova vida de universitária, consegui as equivalências que pedi e consegui incluir as disciplinas que precisava, depois de fazer um drama via e-mail, pedindo a ajuda dos professores. Agora sim! Tenho uma grade curricular decente e a correria já começou, nem tive tempo de escrever no blog sobre outros assuntos que queria.
 Bom, tenho aulas com três turmas diferentes, em breve vou conhecer praticamente todos os alunos do curso. Tô me sentindo pegando no tranco, meio devagar ainda, sempre tenho uma vaga ideia sobre os temas das aulas, mas falta me sentir à vontade para fazer comentários e não parecer uma múmia que só responde a chamada. Me irrita ficar tímida durante as aulas, uma sensação de quando era bixete mesmo. Nem parece que já passei por uma graduação e por uma pós também.
 Apesar disso, algumas pessoas conversam comigo, já até me incluíram em grupos das redes sociais. Falando em grupo, semana que vem já tenho um trabalho para apresentar com mais umas sete pessoas, nem sei direito quem são ainda. Já me descabelei essa semana por conta disso! Professor super exigente que fez até um roteiro de como o trabalho é para ser feito. Vê se pode?! A semana promete. Tá na chuva é pra se molhar.

Excelente compra

 Quero contar hoje sobre uma compra que fiz pela internet. Acredito que muitos podem se identificar com este episódio que aconteceu comigo. A modernidade das coisas vem para nos ajudar, mas nem sempre é assim...
 Pois bem, resolvi comprar um biquíni por um site de compras bem renomado e confiável (importante ressaltar essa informação) em janeiro, em pleno verãozão bravo desse nosso Brasil. A ideia era usar o biquíni novo no Carnaval, mas quando efetuei a compra, a data de entrega era 15 de março. Fiquei um pouco frustrada, mas tudo bem, não ia morrer se eu usasse meu biquíni antigo mais um pouco e o preço compensava.
 Eis que chega a data limite para a entrega ser feita e... nada. Entrei em contato com o site comunicando o atraso e, enfim, o produto chegou dia 19 de março. Abri a embalagem super ansiosa e... não era bem o que eu imaginava. A parte de cima do biquíni era de cor diferente da parte de baixo e na foto do site elas eram da mesmíssima cor (tenho certeza absoluta que enxergo bem), mas não me atentei à descrição das peças. Para piorar a situação, o top ficou grande e veio com um alarme preso nele, daqueles de loja, sabe?
Tá aí o famigerado!
 Pensei em mandar de volta, mas não queria devolver, queria só trocar, o que não era possível pelas normas do site. Que ótimo! Meu, fiz de tudo pra arrancar aquela porcaria, que parecia ter sido colada com super bonder ou sei lá o quê. Usei um martelo de carne, uma tesoura de desossar frango, um alicate. No fim, depois de fazer muita força, o alicate resolveu.
 Minha nossa, que raiva! Agora o verão praticamente acabou, tenho um biquíni que não serve direito, em cores que não combinam muito. Excelente compra, né!


Por que não comprei um maiô? Não teria erro! hahaha!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Bixete mais uma vez

  Semanas corridas desde que ingressei novamente na universidade e só agora consegui de fato escrever sobre esta mudança na minha vida, que tem me deixado bem estressada e enlouquecida, porque muda a universidade, mas os problemas são praticamente iguais.
  Sabe aqueles prazos irritantes para matrículas em disciplinas? Então, mal cheguei e os prazos já estavam vencendo. Sabe também aquela sensação de impotência quando você depende da disponibilidade (quiçá da boa vontade) do professor analisar seus pedidos de equivalência de disciplinas para você não atrasar a conclusão do curso em mais um ano? Pois é, tô passando por isso e tentando não ter um surto psicótico na frente das pessoas. Sabe aquelas pessoas responsáveis pelos serviços administrativos do curso que não conseguem (ou não querem) solucionar algo mais complexo que preencher sistemas, planilhas e papéis? Quase me ofereci para trabalhar no lugar destes seres (que sempre tem uma expressão de tédio e indiferença, o que parece ser pré-requisito para o cargo) e mostrar como tudo pode ter uma solução se a gente usar o telefone e a "tecnologia" a nosso favor (simples como e-mail, Skype, scanner, etc).
  Bom, minha parte sempre tento fazer e se meus problemas com a universidade se resolverem, foi porque eu falei com as pessoas certas e não me conformei com "o professor não está", "não posso fazer nada", "o sistema é assim". 
  Bixete mais uma vez, mas bem mais sabida agora.


Às vezes me sinto assim, meio inapropriada, meio fora de lugar.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Radar de oportunidades

 Esta semana andei pensando em oportunidades que surgem na minha vida. 




Nos últimos 8 meses, tenho sido como um radar, tentando detectar ofertas de emprego, concursos, processos seletivos, bolsas de estudo, qualquer coisa que pareça uma boa ideia para o momento. Para o momento mesmo, porque tenho me sentido sem um plano traçado, com dificuldade de prever até mesmo a balada do próximo fim de semana.
  O que exatamente aconteceu, então: fui aprovada num processo seletivo voltado a pessoas que já tem um curso superior para cursar o bacharelado em Educação Física na USP. A sensação de ter sido bem sucedida foi boa, deu um ânimo a mais e um "up" na auto-estima. O mais louco de tudo é pensar em voltar à universidade num curso de graduação (depois de já ter feito até uma pós), ter que abandonar o emprego e encarar o fato de que pode levar mais tempo do que eu gostaria para concluir a "saga" da minha formação. Mas é claro que vejo a parte boa, estar no meio universitário novamente pode proporcionar vivências que ainda não tive, aumentar minha rede de contatos e amizades, me dar a chance de acertar onde errei antes (sem falar das festas em república...).
  Não tenho ainda como saber se vou fazer o que é melhor para mim. O que sei é que rola uma coisa de sexto sentido, de que tenho que fazer isso. Tenho essa sensação desde o dia em que liguei para saber sobre este processo seletivo, que foi justamente no dia em que abriram as inscrições. Coincidência?! Na verdade, acho que foi um sinal. Como diz minha mãe, "a oportunidade é um cavalo com sela: ou a gente pula e se agarra a ele, ou ele passa".



domingo, 26 de fevereiro de 2012

Formatura

  Faz um tempo que me ocorreu a ideia de escrever sobre as festas de formatura universitárias. Nessa época do ano, pipocam eventos como esse. Só neste mês, participei de duas formaturas e me peguei pensando sobre este marco na vida de muitas pessoas.
Ainda sem perder a compostura.


  Bom, para começar, a gente sempre aproveita mais a festa alheia do que a nossa própria. Fato. E não sou só eu que penso assim. Outra coisa, é o calor, pois na maioria das vezes estas comemorações são realizadas no verão (que quase não é quente no Brasil, né?) e não há ar condicionado que baste. 


Seria bem útil um desse.
Ah! O chinelo e a rasteirinha que as mulheres usam após a valsa. Na verdade mesmo, vale tudo depois da valsa, prender cabelo, amarrar o vestido, abrir a camisa, ficar descalço, dançar como nunca se dançou na vida, bulinar os amigos, liberar geral. Outro fato. Agora pensando nas músicas: vai desde bolero (que toca em jantar dançante, sabe? "Quem dera ser um peixe, para em seu límpido aquário mergulhar...") até todas aquelas que o refrão gruda na cabeça. Vou fazer um "pout-pourri": "só no tchetchereretchetche dançando kuduru de sainha até o chão porque sou foda". Não é?! 
Libera geral, galera!


  Assim, o "aprendizado" que deixo aqui é que perdi o preconceito que tinha em relação ao sertanejo e ao funk, que nunca faltam nessas ocasiões. O negócio é se deixar levar pela batida da música, o que não é difícil para mim porque não aguento ouvir uma música animada sem dançar, tem um gene afro em mim que se manifesta fortemente nesses momentos, ainda mais sob o efeito do álcool. Além disso, descobri pelos relatos de meus familiares que eu fico impossível quando tomo energético. O pior é que é verdade. 
  Quer dançar? Vem comigo, então! Mas toma um energético também para acompanhar o ritmo.