segunda-feira, 30 de abril de 2012

O poder dos sapatos

  Sapatos! É incrível como as mulheres amam esse bem de consumo não-durável (que em um ano podem sair de moda e não serem usados nunca mais), digno muitas vezes de adoração e fetiche de muitos por aí. Pois não são só os sapatos da Dorothy, do Mágico de Oz, que têm poderes mágicos.
Eu usaria, mas dispenso as meias azuis
Eis que fui arrebatada pelo encantamento de um par de sapatos dourados, primeiramente, quando vi minha cunhada usando e, depois, quando os vi na vitrine da loja. Inexplicável como podem ser tão incríveis. Não resistindo à atração quase magnética e sobrenatural, entrei na loja para experimentar e havia um único par do meu número, pensei: "Meu Deus, é pra ser meu!". Sabe aquela coisa de sexto sentido e tal? Então. Comprei os sapatos dourados! 

Olha como são lindos!
O único problema: eles ficavam um pouco largos no meu pé, mas era só um detalhe. O importante era ter este objeto de desejo, que iria com certeza ser o destaque dos meus futuros "looks".
  Para resolver o pequeno probleminha de ajuste, foram necessárias palmilhas extras e um pouco de algodão. Testei, mas não deu certo, continuaram escapando dos meus pés. Apelei para um apoio plantar e um protetor de calcanhar de silicone, além da palmilha extra. Agora sim!!! Ou não... Não ficaram perfeitos, continuam um pouco folgados, mas ao menos consigo caminhar sem parecer uma pata. Mulher é assim: quando é pra ficar bonita e estilosa, sempre dá um jeitinho. E acredita com muita fé que deu certo.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Amigas no bar

   Na sexta-feira passada, recebi uma mensagem de uma grande amiga minha me convidando para sair. Fiquei feliz e surpresa porque esta amiga vive correndo, com milhões de atividades, dividida entre cidades e tal. 
Fofas!
Resolvemos ir a um bar, conversar, colocar os assuntos em dia, aproveitar o momento a sós (eu e ela, ela e eu) para falarmos de todos os assuntos imagináveis (e aqueles que não podemos falar com namorados, com a mãe, com outros amigos). Nossa! Como foi bom! A conversa era quase infinita: desabafos sobre a vida, dúvidas, reflexões sobre o amor, carreira profissional... E até surgiu a ideia de abrir uma empresa juntas! Quem sabe. Tô considerando de verdade. 
   Enfim,  encerramos a noite após tantos temas abordados, mas não esgotados, porque o sono estava nos vencendo e o bar quase fechando.


Calma! O bar não era tão alternativo assim.
 É isso que acontece quando se fica em jejum de papos íntimos com as amigas: quando a gente se encontra, é quase uma disputa para falar, as horas voam, as cervejas se acabam muito rápido, os bares fecham cedo demais e, no fim, o cansaço bate, mas a vontade de dividir com uma pessoa querida (que te conhece desde os 12 anos) seus pensamentos, sensações, sentimentos, confissões, parece não ter fim. Aí, então, fica para um próximo momento... Que seja antes de um eclipse lunar, de preferência, né.

domingo, 15 de abril de 2012

Pequena alegria fugaz

  Antes de começar a escrever este post, tinha pensado em escrever sobre sentimentos ruins que me rondaram estes dias, como aqueles diabinhos dos desenhos animados que vem ao pé da orelha do personagem e o incentiva a praticar maldades, a não refrear os impulsos vândalos, etc. Mas não quero um post deste tipo hoje. Então, vou escrever sobre algo bom que me aconteceu, para contrabalancear.
  Pois bem. Mesmo vivendo num mundo todo digitalizado e controlado por computadores, mesmo tendo crescido com o advento da internet, fico muito feliz quando recebo uma carta de alguém que gosto.
É quase como um abraço

E é uma felicidade infantil, porque lembra minha infância, em que escrevia cartas para as pessoas só para ter o prazer de receber uma também, rasgar o envelope, curiosa para ver o papel, a cor da tinta da caneta que a pessoa escolheu.
  No decorrer desta semana, tive duas surpresas boas: recebi um cartão-postal do Rio de Janeiro e uma carta de duas amigas minhas! Apenas um destes bastava para me alegrar, mas recebi uma dupla-alegria. O momento em que pegamos a carta é sempre curto, fugaz, mas é uma sensação boa, de carinho, de ser bem quisto.
Que divertidos!


 A lembrança de como me sinto fica e me motiva a continuar usando os correios e não só a internet. Receber e-mails de pessoas queridas também é bom, mas não se compara em ter algo palpável a mão, com a letra, rabiscos, adesivos, selo. Não se compara ao cuidado e ao processo de escolher o cartão, pensar no que escrever, fazer um rascunho para não rasurar, caprichar na letra e imaginar a carinha de satisfação de quem vai receber. A carta vai além do que está escrito.


Eu também amo Paris!

domingo, 8 de abril de 2012

Uma curta longa semana


  Essa semana foi muito densa, desde segunda-feira eu desejava o sábado. E olha que nem tive aula. Mas tive que trabalhar, fazer a transcrição de uma entrevista, fisioterapia, treino, consulta de rotina em médico, levar minha cachorra ao pet shop, supermercado, etc. Meu, pensei que não fosse dar conta! E o que mais tomou meu tempo e me deixou toda preocupada foi o raio da transcrição, que precisava fazer pra um trabalho do curso. Graças a Deus e aos meus colegas da universidade, eu tinha que fazer só uma parte, 17 minutos. Mas imaginem uma coisa: uma hora digitando me rendia uns 2 minutos de entrevista. 



  Em todo lugar que eu ia, levava meu netbook e digitava loucamente. Até que consegui terminar na quinta-feira, quando meu bom humor já nem fazia questão de melhorar minha expressão cansada. Acho que nesse dia eu estava assustando um pouco as pessoas, falavam com jeitinho comigo e não alongavam a conversa, desejando, com certeza, que eu desaparecesse dali. 
Imagina o cheiro desse lugar...
Realmente, foram muito prudentes porque eu estava bem irritada por ter que enfrentar o supermercado na véspera da sexta-feira santa. Aquele cheiro de peixe horroroso! Todo mundo querendo o tal do bacalhau!  
  Ainda bem que já é domingo de Páscoa, a semana acabou e vai ter chocolate pra comer até julho.


domingo, 1 de abril de 2012

Sessões de fisioterapia

  Na segunda-feira passada, acordei meio "down". Meu primeiro afazer do dia: sessão de fisioterapia para meu ombro, que lesionei há mais de um ano e até hoje não está preparado para jogar vôlei (minha paixão!) novamente.
 Cheguei com minha cara de sono habitual somada a uma expressão de descrença, de derrota, de "pra que eu tô fazendo isso?". Mas, mesmo com todas as vibrações ruins, fiz os exercícios fielmente. Chegando em casa, me enfureci. Peguei minha bola de vôlei (murcha) e fiz uns movimentos de saque. Doeu! Fiquei mais triste e carrancuda do que já estava e o dia ficou ainda mais amargo. 
  No decorrer da semana, conversei com um moço na academia que havia feito uma cirurgia no joelho recentemente para reparar um dos ligamentos. Ele estava todo animado porque a reabilitação estava evoluindo mais rápido do que ele imaginava. Além disso, o tal moço me contou que antes de machucar o joelho, ele teve hérnia de disco, um outro problema bem sério que ele tratou com muitas sessões de fisioterapia. Muuuuitas mesmo. Umas 50 sessões. E eu reclamando das 12 que já fiz! 
Ai! Me dói só de ver!


  Depois dessa pequena conversa, que foi como um "tapa na cara" da vida, fiquei mais animada e lembrei que tenho muita confiança no trabalho dos profissionais que estão me atendendo. Tenho muita confiança em mim também, na minha dedicação e determinação. Não se pode desistir antes da hora, né?! E engrandecer o problema não ajuda. A positividade tá de volta!