domingo, 26 de fevereiro de 2012

Formatura

  Faz um tempo que me ocorreu a ideia de escrever sobre as festas de formatura universitárias. Nessa época do ano, pipocam eventos como esse. Só neste mês, participei de duas formaturas e me peguei pensando sobre este marco na vida de muitas pessoas.
Ainda sem perder a compostura.


  Bom, para começar, a gente sempre aproveita mais a festa alheia do que a nossa própria. Fato. E não sou só eu que penso assim. Outra coisa, é o calor, pois na maioria das vezes estas comemorações são realizadas no verão (que quase não é quente no Brasil, né?) e não há ar condicionado que baste. 


Seria bem útil um desse.
Ah! O chinelo e a rasteirinha que as mulheres usam após a valsa. Na verdade mesmo, vale tudo depois da valsa, prender cabelo, amarrar o vestido, abrir a camisa, ficar descalço, dançar como nunca se dançou na vida, bulinar os amigos, liberar geral. Outro fato. Agora pensando nas músicas: vai desde bolero (que toca em jantar dançante, sabe? "Quem dera ser um peixe, para em seu límpido aquário mergulhar...") até todas aquelas que o refrão gruda na cabeça. Vou fazer um "pout-pourri": "só no tchetchereretchetche dançando kuduru de sainha até o chão porque sou foda". Não é?! 
Libera geral, galera!


  Assim, o "aprendizado" que deixo aqui é que perdi o preconceito que tinha em relação ao sertanejo e ao funk, que nunca faltam nessas ocasiões. O negócio é se deixar levar pela batida da música, o que não é difícil para mim porque não aguento ouvir uma música animada sem dançar, tem um gene afro em mim que se manifesta fortemente nesses momentos, ainda mais sob o efeito do álcool. Além disso, descobri pelos relatos de meus familiares que eu fico impossível quando tomo energético. O pior é que é verdade. 
  Quer dançar? Vem comigo, então! Mas toma um energético também para acompanhar o ritmo.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Carnaval "loser"

  Começo dizendo que eu gosto muito de Carnaval: samba, bebida, reunião com os amigos, curtição, dancinhas engraçadas que só me animam nessas ocasiões... 
Olha a muvuca!
É muito bom, principalmente quando se está solteira. Mas, já faz alguns anos que meu Carnaval fica bem aquém das minhas expectativas, fica bem a desejar mesmo. 
  Bom, já tentei por diversas vezes (quer dizer, três vezes) organizar viagens com os amigos, mas até hoje não deu certo, o universo simplesmente não conspirou a favor. Será que foi de propósito? Só por que fico imaginando os momentos de diversão até o amanhecer do dia? Sei lá. Só sei que nunca consegui reunir um grupo, pequeno que fosse, pra fazer uma "baguncinha" inconsequente, "tocar o terror", etc.
  
Bloco da Lama de Paraty. Um dos meus "sonhos" de Carnaval!
E mais uma vez tive um feriado bem brochante, com direito a trabalho na segunda-feira, que só não passou totalmente em branco porque fui a um pub na noite de domingo ver Red Hot Chilli Peppers cover. Muito carnavalesco, né?! Mas ok, pelo menos tinham amigos que estavam na mesma que eu, pra não me sentir tão "loser" assim.
  Para encerrar este post/desabafo melancólico, quero dizer que este Carnaval só não superou o de 2011, porque no ano passado passei os dias de folia fazendo o trabalho de conclusão de curso (vulgo "TCC") da minha pós-graduação. Na verdade, acho que o Carnaval de 2012 foi estupendo, então.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

"Crônica" de academia

  Compartilhando um pouco mais sobre mim, eu trabalho como instrutora de musculação em uma academia. Semana passada me ocorreram situações que, creio eu, devem ser muito comuns na vida de um profissional de Educação Física. Pois bem, durante o trabalho, atendi pessoas que chegaram a mim e disseram que queriam emagrecer e definir a musculatura. Tudo bem. Mas aí, as pessoas dizem que querem emagrecer logo, em um mês, no máximo dois, porque é verão, carnaval, etc. Aí, tem umas mulheres que dizem: "olha, gosto da minha perna assim, mas quero perder só a gordura da barriga"; tem outras que praticamente exigem: "quero que essa celulite suma da minha bunda!". 
Bom, neste dia, como estava um pouco cansada e quiçá desanimada diante dessas demandas quase inalcançáveis, fiquei pensando: "mano, esse cara não engordou esses 20 quilos em um mês! Eu também quero que minha celulite suma, mas nem quando fui atleta esse sonho se realizou! Também queria muito que a gordurinha do meu culote se dissolvesse e fosse para outro lugar mais útil!".
  Então, quero dizer a todos que não faço milagres (ainda), não faço mágica, 
Pra quem não conhece, esse é o tal Copperfield
não tenho uma cartola de onde tirar um corpo novo. Até onde sei, não sou o David Copperfield, não fui canonizada, não saí de uma lâmpada mágica e muito menos fiz parte do filme "Missão Impossível". A galera pensa que é da noite para o dia que se conquista condicionamento físico de esportista, coxa e bunda de Paniquete. 


É punk, viu! Apesar de me irritar, me divirto com a "inocência" dos meus caros clientes, alunos, beneficiários, sei lá. Mas como tudo tem um contraponto, sempre tem um pessoal mais realista, que fica muito contente com os pequenos resultados e a melhora gradativa. Aí, sim! Vamos treinar de verdade!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Os 25







Esta semana fiz 25 anos. 
O que andei pensando sobre isso: preciso começar a usar creme anti-rugas (mesmo ainda tendo espinhas, o que é um tanto contraditório e estranho); 
entro na curva descendente da força muscular (bom, sou ligada nos assuntos de treinamento esportivo); meus anos vividos equivalem a um quarto de século ou até mesmo bodas de prata comigo mesma; tô me aproximando dos 30 (pois é).
Bem, quando me lembro de coisas que vivi na infância e na adolescência, tenho a sensação de que foi um sonho. Às vezes, até pergunto pra minha mãe se tal fato aconteceu, se não é invenção da minha cabeça. É esquisito o que sinto quando me pego recordando o passado, parece que fui sempre assim, como sou agora, em todos os sentidos. A parte boa disso tudo, que me conforta e confirma a realidade das minhas memórias, é conversar com pessoas que fizeram e ainda fazem parte da minha vida, que dividiram momentos comigo.
Neste aniversário, queria ter feito uma super festa, ter convidado um monte de gente. Mas minha organização (subentende-se também o fator financeiro) não permitiu e acabei fazendo apenas um churrasco para os amigos mais chegados.




O que concluí de tudo isso: sempre vale a pena comemorar, mesmo que seja uma pequena comemoração, um jantar, uma pizza com a família e os amigos, uma balada com o pessoal do trabalho, sei lá. Não serei nunca aquele tipo de pessoa que não gosta de falar a idade, que não gosta de vela com número no bolo, que não celebra mais o dia do nascimento só porque não se acha tão jovem. Já dizia minha mãe, "de todo jeito o urubu é preto": a gente vive, o tempo passa, nós contamos os anos. Por que não comemorar?! Ah, eu comemoro sempre, adoro festejar! E nada como ter os amigos por perto, não precisam ser muitos, mas precisam ser os melhores, com muitas histórias (absurdas e quase inimagináveis) para contar e testemunhar.