domingo, 27 de maio de 2012

Um baque

   Ontem recebi uma notícia que bambeou minhas pernas, me fez suar com as mãos e os pés gelados, o coração pulando quase na minha garganta. É incrível como a gente não faz ideia sobre o impacto que algumas "coisas" (pessoas) podem ter na nossa vida, no que a gente sente. Foi um baque, mais um "tapa na cara" da vida, um segundo luto de algo que pensei que tivesse superado. 
Pois é, tive um dia de muita inquietação, vontade de arrancar a minha cabeça para não pensar. Se existisse um botão de "stand by", de "piloto automático", de "reiniciar" ou algo parecido, juro que teria apertado, porque tem vezes que é difícil aguentar.
  Ainda bem que, mesmo desse jeito, meu lado racional prevaleceu, pois estava muito suscetível a fazer merda (não deu para evitar o palavrão, é muito apropriado para o momento), escrever e-mails e mensagens impensadas, a me render aos sentimentos ruins e externá-los como uma louca em surto, sem calcular as consequências. Quer dizer, acho que se controlar é bom, mas tem gente que deve discordar. 
  Sem vacilar, fui pedir socorro aos amigos, percorri a lista de contatos do celular e do Facebook em busca de alguém para me acolher. Ainda bem também que sempre tem alguém disposto a ajudar, a compreender, a me animar, a me distrair... Alguém que aperta o botão "on/off".
Esse botão seria importante também.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pedra no caminho

   A pequena aventura dessa semana não foi assim tão interessante, mas foi, de fato uma aventura pra mim. Joguei vôlei! Quem me conhece falaria: "grande novidade!", com certo sarcasmo, porque pratico esse esporte desde os 12 anos. Mas quem me conhece e, além disso, sabe sobre a jornada que venho vivendo para recuperar meu ombro diria: "Nossa! E como foi?", com empatia e interesse em saber sobre o meu desempenho. Bom, não fiquem muito otimistas. Após seis meses sem jogar e quase três meses de fisioterapia, ainda senti dor. A dor foi menor, mas doeu. E ao mesmo tempo que foi bom tocar numa bola de vôlei novamente, teve essa dor no meio da minha alegriazinha, que me deixou preocupada.
Resiliência...
  


Apesar da preocupação, como já escrevi num outro post, vou perseverar um pouco mais. Meu fisioterapeuta não desistiu, não esgotaram todos os seus recursos e a sua paciência. Sinto que minha resiliência foi posta à prova este ano, não só pela lesão do ombro, mas por várias outras coisas, e tenho receio de desistir, de ignorar ou engrandecer os meus problemas. Sei lá... Tem sido um processo árduo, cheio de "pedras no meio do caminho".
Uma "senhora" pedra!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Porta giratória

  Sexta-feira, quase um dia "santo" pra balada, recebi a visita de uma ilustre amiga de uma época "hardcore" da minha vida. Saímos juntas, fomos a um pub muito legal, mas que é sempre muito lotado. E na muvuca, enquanto minha amiga estava feliz como criança em dia de gincana na escola, eu me esforçava para não desanimar com tanta gente em volta. Na tentativa de atravessar o mar de gente pra chegar até o balcão do bar, muito disputado por quem chega na ânsia de pegar uma bebida rapidamente, me senti como uma porta giratória.
Só faltava eu ser bailarina!
 É, porta giratória mesmo, ou na linguagem técnica dos arquitetos "porta pivotante" (que frescura!), pois eu passava pelas pessoas e elas passavam por mim, um esbarrando no outro e a galera me fazendo rodopiar. Às vezes, nem conseguia dar um passo, só tentava não cair do salto com tantas trombadas.
   Fiquei só imaginando a narração do Sílvio Santos neste momento: "Lá lá lá! Lá lá lá! Ma oe! Vai pra lá! Vem pra cá! Girando, Roque!". Hahaha! Minha imaginação foi longe nessa... E olha que a noite só estava começando.

Sílvio Santos vem aí! Olê, olê, olá!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

De quem foi essa ideia?

  "De quem foi essa ideia?" Acordei no domingo com essa pergunta latejando na cabeça e um enjoo no estômago. Bom, vamos fazer uma recapitulação. Sábado fui ao shopping passear um pouco, comprar umas coisinhas bonitas e a intenção era voltar pra casa, estudar (tinha duas provas marcadas na terça seguinte) e dormir por volta das 23h. Eis que um amigo me manda uma mensagem no celular, perguntando se eu tinha planos para a noite. Na verdade, eu tinha, mas não quis perder a oportunidade de pegar uma baladinha e esquecer minhas obrigações. 
  Nos encontramos na balada, bebemos caipiroskas, tiramos fotos para aqueles sites que registram os eventos mais insignificantes, conversamos um monte. Ah! Agora me lembrei... Eu disse: "bora encarar uma tequila?". 
Imagina se fosse assim! hahaha!
Meu amigo, maior parceiro das últimas bebedeiras, topou. Mas antes, convidamos um outro amigo dele que também estava no lugar com mais um amigo (estão acompanhando?) pra participar da "aventura etílica". Aí foi: uma tequila (já estava satisfeita, uma dose já dá uma "animada" bruta); segunda tequila (e essa veio em dobro porque era intervalo da banda. Qual é o sentido desta regra?). O saldo final foi 3 doses de tequilas + ressaca no dia seguinte com direito a promessas do tipo: "não vou beber nunca mais", "não devia ter feito isso", "uma dose é mais do que o suficiente". Mas ainda bem que a combinação "café-da-manhã+banho+beber água" funciona muito bem pra mim.
  E quem nunca caiu na armadilha da tequila?


Vale a pena ver o link abaixo. Você pode até se identificar.
http://comoeumesintoquando.tumblr.com/post/22328500954/tomo-o-segundo-shot-seguido-de-tequila