domingo, 27 de maio de 2012

Um baque

   Ontem recebi uma notícia que bambeou minhas pernas, me fez suar com as mãos e os pés gelados, o coração pulando quase na minha garganta. É incrível como a gente não faz ideia sobre o impacto que algumas "coisas" (pessoas) podem ter na nossa vida, no que a gente sente. Foi um baque, mais um "tapa na cara" da vida, um segundo luto de algo que pensei que tivesse superado. 
Pois é, tive um dia de muita inquietação, vontade de arrancar a minha cabeça para não pensar. Se existisse um botão de "stand by", de "piloto automático", de "reiniciar" ou algo parecido, juro que teria apertado, porque tem vezes que é difícil aguentar.
  Ainda bem que, mesmo desse jeito, meu lado racional prevaleceu, pois estava muito suscetível a fazer merda (não deu para evitar o palavrão, é muito apropriado para o momento), escrever e-mails e mensagens impensadas, a me render aos sentimentos ruins e externá-los como uma louca em surto, sem calcular as consequências. Quer dizer, acho que se controlar é bom, mas tem gente que deve discordar. 
  Sem vacilar, fui pedir socorro aos amigos, percorri a lista de contatos do celular e do Facebook em busca de alguém para me acolher. Ainda bem também que sempre tem alguém disposto a ajudar, a compreender, a me animar, a me distrair... Alguém que aperta o botão "on/off".
Esse botão seria importante também.

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