domingo, 15 de dezembro de 2013

Se deu...

      Aproveitando a pegada criativa, hoje à tarde rolou umas reflexões/confissões entre amigos, à beira da piscina, num sábado do constante verão de Ribeirão Preto. 


A temática dizia respeito ao fato de algum dia (ou vários dias) ter sido feito de otário por alguém, ter tido o coração e a dignidade pisados por esse alguém. Após cada qual ter contado seus dramas e desventuras, a moral da história foi que, mesmo já tendo sido feito de trouxa, otário, "loser", a gente já fez isso com alguém também. No fim das contas, todos já estiveram no papel de carrasco e de açoitado (apedrejado, condenado, enforcado, etc). E a vida segue.
  Concluindo mais uma "teoria coletiva", chegou-se à máxima: "Se deu, deu. Se não deu, resiliência" (para não perder a educação e sintetizar tudo em um "foda-se").


Resiliência pro cara aí embaixo



  








Não deu, hein! Resiliência, amiga.

Abençoada procuração

 E nessa "vibe" de fim de ano e fim de semestre, na minha última semana de aula na universidade, eis que surge mais uma coisinha para eu fazer. E não importou se tinha que trabalhar, estudar ou dar o sangue para finalizar de modo inquestionável meus compromissos acadêmicos, tive que fazer uma procuração às pressas para o meu pai.
  Por volta de 8 da manhã, cheguei ao cartório e parecia que eu era a primeira cliente do dia. Falei com a escrevente que precisava de uma procuração o mais rápido possível, só que o esquema de atendimento era por hora marcada. Fiquei frustrada e implorei "pelo amor de Deus, faz essa procuração aí, é urgente". A mulher pediu pra eu esperar, disse que talvez ela conseguisse resolver minha situação.
  Alguns minutos se passaram e a escrevente me chamou. Fui toda animada com meus documentos em mãos. A mulher começou a oração do dia com os funcionários do cartório... e eu. Fiquei meio sem graça, segurando meus documentos, sem saber direito o que fazer. O jeito era rezar, o que não faz mal a ninguém. Após ler a história do bom samaritano, a escrevente crente rezou por mim. Fiquei até emocionada, não é sempre que alguém que nem te conhece te deseja coisas boas de coração. 
Tenha fé!

  No fim deste momento espiritual,fui atendida e a mulher que orou por mim fez minha procuração. Abençoada procuração.
O bom samaritano. Recomendo essa parábola.

domingo, 27 de outubro de 2013

Um novo ciclo

  Mais de um mês se passou e muita coisa aconteceu por aqui. Vejamos... Entrei de férias do estágio, 6 meses de trabalho que passaram voando; fui chamada por um concurso que prestei há quase 2 anos e nem pensava que me chamaria mais (super feliz! E a vaga é na cidade em que moro); muita emoção nos jogos do campus em que estudo (vitórias, derrotas e bichos geográficos...); terminei o trabalho de conclusão de curso (o terceiro da minha vida); vou ser madrinha de casamento de uma amigona minha!
 Pois bem, uma etapa da minha vida se conclui, 2 anos me sentindo no limbo, vendo os progressos acontecerem devagar, ou na velocidade em que eles deveriam mesmo acontecer, não sei. Um novo ciclo está para se iniciar. Me sinto mais leve agora e esperando que esta nova fase seja também mais leve, com mais objetividade e menos insegurança. 
  E outra vez as coisas aconteceram de um jeito muito louco, pré-determinado, calando vários questionamentos.



domingo, 8 de setembro de 2013

Com emoção

  Já estamos em setembro, mas a minha última matrícula na universidade se resolveu há pouco tempo, podem acreditar.
  Todo início de semestre é essa lenga-lenga: me inscrevo nas disciplinas; meu status fica como "pendente"; nunca estou na lista de presença. Se marcar bobeira, dá tudo errado. Se eu não perguntar todos os dias sobre a minha situação, muitas chances de me dar mal.
Com ou sem emoção?
A cada matrícula, muita emoção, incertezas, deferimentos, indeferimentos, cartas para a coordenação do curso explicando a minha sempre peculiar situação. Tenho que ser incansável e apelar para o drama. Quando tudo dá certo no fim, me pego rindo de mim mesma, das vezes que chorei pedindo ajuda aos professores. Zero dignidade nessas horas.
  Passada a tensão da matrícula, agora é foco no TCC. Mais um pra minha lista e pra fechar mais uma etapa. O que vem depois só Deus sabe ao certo e a ansiedade me mata se eu ficar imaginando. Então, melhor não pensar e viver o que está esquematizado.
Olha eu enlouquecendo com a matrícula!

sábado, 3 de agosto de 2013

Banho

  Nestes dias de frente fria, até na cidade em que moro ("muito quente, quente como um vulcão", já dizia o Tchakabum) as temperaturas caíram: fez uns 10º ao longo do dia. Como é quase de praxe em dias gelados o chuveiro ficar mais gelado ainda, aconteceu que uma parte da minha casa ficou sem energia e nessa parte estava o banheiro. Transtorno! Como não sou eu que resolvo essas coisas por aqui, arranjei outra solução: tomar banho na casa do meu pai.
Só faltavam os flocos de neve mesmo

  Fiz minha malinha e saí. Quando cheguei, lembrei que o esquema dos chuveiros é por aquecimento solar e fazia uns 3 dias que estava nublado na cidade. Lembrei também que tinha um chuveiro elétrico, a salvação pra não ser obrigada a dar um "w.o." no banho. Mas, como a vida é muito irônica e a "Lei de Murphy" parece mais uma entidade do além, quando abri o chuveiro... A água era quente, só que saía por uns 5 furinhos apenas. Respirei fundo e encarei o banho xingando. "Tá no inferno, abraça o capeta".

Olha que "tranks" que ele tá!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Filmes

  Esse não é o blog do Rubens Ewald Filho, mas vou falar aqui de dois filmes que assisti recentemente e que me agradaram muito. Ah! É claro também que não sou uma crítica "profissa" de cinema (chatona) como tem  por aí, então, meus comentários não vão ser nada técnicos.
 
Na semana passada, vi dois filmes que uma amiga já tinha me indicado há tempos. Os filmes são "Albergue espanhol" e "Bonecas russas", que é continuação do primeiro. Quando vi "Albergue espanhol", me identifiquei muito com vários aspectos da história, principalmente com os sentimentos do Xavier, o personagem principal, que sai de Paris para fazer intercâmbio em Barcelona, a fim de estudar a economia espanhola. E aí ele passa a viver em um apartamento com mais seis pessoas, cada uma de um país. Já dá pra imaginar um pouco do que este contexto multicultural pode proporcionar a alguém: sentimentos bons, renovadores, diferentes e confusos; aceitação, paciência, cumplicidade, relacionamentos intensos; aventuras. Assim, me enxerguei um pouco no enredo e nos personagens.
Fiquei nostálgica e desejei que todos pudessem viver uma experiência parecida, que é muito engrandecedora e única.
  Diferente de muitas sequências, o segundo filme traz uma história tão divertida e sensível quanto à primeira. Em "Bonecas russas", acontece o reencontro dos amigos dos tempos de Barcelona para o casamento de um deles na Rússia. Neste segundo filme, o foco é a busca de Xavier pelo amor (sei que é brega escrever assim). Uma das partes mais valiosas pra mim e que me fez querer compartilhar aqui foi a analogia dessa busca com aquelas bonequinhas russas que vem dentro uma da outra. Encontrar a pessoa certa é como quando você abre a boneca e pensa: "será que tem mais uma ou esta é a última? E fica a expectativa".
  Fica aí a minha humilde "sinopse".

Que fofinho!


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Conto-de-fadas

  Muito tempo sem escrever. Fui refém da rotina e das demandas de fim de semestre. Batalhas vencidas e agora posso, enfim, organizar as ideias para os novos posts.
Esse é de verdade

  Pois bem. Quero contar um "conto-de-fadas" moderno que quase me aconteceu.
  Um belo sábado à noite, saí com uma amiga para jantar. Nos encontramos em um determinado restaurante, mas este estava cheio, o que nos fez ir para outro. O jantar foi bom, comemos muito e conversamos muito, quase como um casal (brincadeira, hein, gente...). Eis que quando cheguei em casa, dei falta do meu celular. Procurei dentro do carro, liguei pra minha amiga pra saber se, por um acaso, estava com ela. Nada. Fiquei pensando que alguém pudesse ter encontrado. Aí, a imaginação foi longe... Fiquei imaginando que uma cara lindo e com todas as outras qualidades que eu idealizo poderia ter achado meu celular e que me procuraria pela cidade e que me devolveria o "bendito" e que daí surgiria um romance...
  Acordei no domingo por volta das 7 da madrugada, ouvindo meu padrasto falar ao telefone com alguém que parecia ter encontrado meu celular. Dormi de novo mais tranquila, esperando acordar de vez e viver meu próprio conto-de-fadas. Só que não. Meu padrasto, muito solícito, já tinha buscado meu celular. Ele ainda disse que uma mulher tinha achado o telefone e só devolveu porque era pré-pago.




domingo, 19 de maio de 2013

Atitudes

  Estive pensando durante esta semana sobre como as atitudes podem definir uma pessoa, uma situação.
  Vou dar um exemplo pessoal (como quase tudo nesse blog):
  Conheci um cara recentemente numa "festenha" por aí. Ficamos juntos, nos divertimos, conversamos, dançamos. Pediu meu telefone (ponto pra ele!). Bom, foi uma companhia agradável que eu gostaria de ter de novo, características que me agradaram e que há muito tempo não encontrava em alguém... Mas segurei a onda, porque minha ansiedade às vezes (quase sempre)estraga meus lances. Continuando: conversamos algumas vezes pelo Facebook ao longo dos dias. Tentei não demonstrar tanto interesse assim, mesmo tendo visto todas as fotos do sujeito e quase curtido ou comentado qualquer uma delas. Rolou na conversa a possibilidade de sair de novo, mas não ficou nada combinado. 
  Eis que sábado eu postei no Facebook o local onde iria com minhas amigas e o "ser" apareceu na balada "underground" em que eu estava!! Adrenalina na veia, fui falar com o moço, tentando disfarçar que eu não cabia em mim de tanta expectativa. O "fera" conversou comigo um pouco, disse que não conhecia o lugar em que estávamos; ele ficou junto com os amigos, não fez muita questão da minha presença. Foi aí que fiquei confusa, sem saber como agir. Já ele, não vacilou: foi embora com outra.
  Enfim, fiquei chateada e pensando como é louco alguém que te encanta num primeiro momento avacalhar com tudo em poucos minutos! E como eu dei um tiro no pé!
  Será que se eu tivesse agido de outra forma o desfecho seria diferente? Talvez. Mas acho que só abreviaria o fato deste cara ter sido só mais um.

Pronto "quase" falei!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Conspirações da amizade

  Bom, já faz um tempo que quero escrever sobre como é boa a sensação de ser "socorrido" pelos amigos nos momentos de agonia, quando a gente se sente perdido, sem capacidade de raciocinar, chorando como se nada tivesse solução. Uma situação assim aconteceu comigo há pouco tempo e eu tentei esconder, mas não teve jeito. Quem conhece a gente de verdade, percebe qualquer coisa e quer ajudar, não importa se é na mesa do bar; se você vai chorar e todo mundo vai ver; se eles vão sofrer junto com você também. Eles sabem que o melhor é falar sobre o assunto mesmo e te ajudar a ver as coisas de um modo diferente ou do modo como deve ser.
  Este final de semana foi a vez de uma amiga minha, que tem se mostrado muito madura em relação a questões que eu nunca pensei sobre ou nem prestei atenção. Mesmo sendo ela quem precisava de uma força, a danada da menina ainda falou de uma citação sobre a amizade que eu achei muito interessante e cabível pro nosso grupo de amigos ou pra qualquer outro.
  Esse post, então, é pra celebrar as boas amizades e homenagear os amigos que se tornam a cada dia pessoas mais incríveis!
  Não esqueci da citação, não:

"Outra consolação para as acusações de anormalidade é a amizade. Entre outras coisas, um amigo é alguém generoso o bastante para reconhecer em nós mais traços de normalidade do que a maioria reconheceria. Podemos compartilhar opiniões com os nossos amigos que outros censurariam por considerá-las cáusticas, sexistas, negativas, tolas, inteligentes ou vulneráveis demais. A amizade propicia que tramemos pequenas conspirações contra o que outras pessoas julgam aceitável. Como Epicuro, Montaigne acreditava que a amizade era um componente essencial da felicidade." 

Alain de Botton em "As consolações da filosofia"



segunda-feira, 15 de abril de 2013

E começou de vez

  E o semestre começou de vez pra mim. Da avalanche de acontecimentos e oportunidades na minha vida ficaram dois empregos, aulas na universidade e falta de tempo (e quem tem isso de sobra, né?). Assim como este blog, muitas coisas agora estão em segundo plano, não por desleixo, mas pela verdadeira escassez de tempo livre pra fazer o que me dá vontade.
Além dessas coisinhas, esparadrapo,
 escova de dente, chiclete, lenço de papel,
comidas, elástico de cabelo...

  Essa nova rotina desafia minha eficiência pra aproveitar cada minuto e cumprir minhas obrigações; minha logística pra ainda continuar meus treinos (que regulam minha ansiedade e sanidade mental); minha disposição pra chegar até o fim do dia cumprindo todos os compromissos; meu desprendimento pra viver mais tempo fora de casa e com o que posso carregar em uma bolsa (que não é pequena, mas às vezes não pode levar tudo que a gente quer ou precisa). Fruto das minhas escolhas, vou encarar essa "vida loka" e ver no que dá. "Ryca" não vai dar pra ficar; surtada, talvez; mais experiente, óbvio.

Melhor não...

quinta-feira, 28 de março de 2013

Tudo ou nada

   Essas últimas semanas tem sido muito loucas ("louca, louquinha...") pra mim. Até o começo de março, nada aconteceu em minha vida, mas no finalzinho desse mês crucial começou a avalanche de acontecimentos: viagem acadêmica para o Japão; Iniciação Científica; oferta de trabalho em dois lugares diferentes; início do TCC (vou ter que fazer mais um famigerado Trabalho de Conclusão de Curso); clientes de personal. Até o aspecto "amoroso" da minha vida ficou agitado (pra ajudar e aumentar o nível de ansiedade, que é bem "baixo" em mulheres, né!). Como é que faz agora? Contrato uma secretária pra me ajudar? Acho que não. O difícil agora é organizar tudo isso, ver o que realmente interessa e o que eu realmente vou dar conta. 
  Parece que comigo é assim, só porque tento compulsivamente abraçar tudo que me aparece, surge um monte de coisas pra me testar, me fazer escolher. Como não tem outro jeito, agora resta optar.
  
frustrada...

domingo, 10 de março de 2013

Disco

  Já fazia um tempo que minhas baladas não rendiam um post, mas ontem a noite foi muito digna.
  Eu e uma amiga fomos a uma balada nova por aqui, atualmente a mais "phyna", que tem até "make up stylist" (pra quem não entendeu o termo internacional, "maquiador") no banheiro feminino pra dar um trato na mulherada. O tema da noite era "Projeto Disco" e quem não gosta da "Era Disco"? Na verdade, acho que o tema deveria ser "Noite Retrô", "Projeto Vintage" ou algo do tipo, talvez combinasse mais com a trilha sonora que os djs tocaram e arrasaram. Rolou até show do Double You (foi "mara"!), que bombou nos anos 90 com sua "dance music". O duro foi perceber que as músicas que abalavam as festinhas da minha adolescência são consideradas "disco", pra não falar que são velhas, antigas, fora de moda e até desconhecidas por muitos que acabaram de completar 18 anos e foram nessa balada ontem comemorar a maioridade.
"Please, don't go
"Please, don't go"

  Mas, então, música dos anos 90 é disco? Confere, produção? Acho que não, mas aceito que já podem fazer parte de um set saudosista, vai.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Quase uma arte

  E agora, em fevereiro, rolou uma viagenzinha "mara" pros States e a preparação foi intensa e tensa. Sabe como é mulher, tem que pensar nos mínimos detalhes, roupa-sapato-acessórios-que-combinam, mesmo que não use metade deles. Pois é, passei vários dias separando blusas de frio, casacos, cachecóis, calças, meias e etc. E quando fui colocar a coiserada toda na mala, quem disse que cabia? Teve que rolar uma triagem. Fiz e refiz a mala duas vezes, até que tive uma dica gloriosa (mas não miraculosa) para otimizar o espaço dos itens. 
  Dica: enrole peça por peça. Parece serviço de presidiário ou de escravo de navio pirata, mas até que funciona. Como disse, não faz milagre, mas proporciona melhor aproveitamento do espaço interno (muito acadêmica essa minha explicação).
  E depois dessa, me sinto mestre na "arte" de organizar malas. Ainda mais quando eu consegui fazer tudo caber de novo na hora de retornar ao Brasil.

Observação: Levei duas humildes malas na viagem. Uma não chegou comigo ao Brasil, ficou em Atlanta e só chegou no dia seguinte. Superado o pânico de pensar que alguém poderia roubar minhas coisas (roupas sujas e usadas que estavam na mala), pensei também que foi melhor assim: a mala chegou bem com todos os meus pertences e ainda não tive que pagar excesso de bagagem pra Passaredo. Ah, muleque!


Esquece! Não é assim.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

12 anos

Olha "eu" dirigindo! hahaha
  Eis que estou indo celebrar meu aniversário de 26 anos em um churrasco com os meus amigos, paro em um semáforo e vem um cara me entregar panfletos (irritantes) de propaganda. Peguei o panfleto. O cidadão ficou me olhando alguns segundos e disse:
  - Como você faz pra dirigir com 12 anos?
  Nossa!!! Ri muito! Agradeci o que eu entendi como um elogio e pensei: "É tudo o que a gente quer escutar no dia do aniversário, mas não precisava ir tão longe assim. Rostinho de 20, 18 anos já tá super valendo!".

domingo, 27 de janeiro de 2013

Brinca

  Ontem fui a uma balada tipo "brinca". Será que todo mundo sabe o que é uma "brinca"? Bom, na região em que moro, esse tipo de festa era muito comum há uns 15 anos atrás, era como um bailinho para adolescentes em que tocava Double You, Spice Girls, Hanson, Toni Braxton, etc. Só para esclarecer: era uma brinca para adultos.
  A festa foi bem divertida, lotada, o dj arrasou na escolha das músicas. Mas... O lugar - apesar de ter fama de "cult", alternativo - era muito zuado: quente, teto baixo, escadas sem corrimão, corredores estreitos, estrutura nada profissional ou segura. Provavelmente, esse espaço de eventos não deve ter alvará de funcionamento.
  E o que me chamou a atenção pra escrever sobre isso foi a tragédia que aconteceu na madrugada de hoje, em Santa Maria: uma boate pegou fogo e mais de 200 pessoas morreram. Houve muitos problemas referentes à segurança do local. Não quero parecer trágica aqui, mas quando acordei hoje (de ressaca), foi a primeira coisa que vi na TV e tive um arrepio. Sabe aquela sensação de que poderia ter acontecido com você? Ou que é um tipo de aviso ou sinal pra nunca mais voltar naquele lugar que fui ontem? Pois é. Foi o que senti. Uma pena.
  Como eu nasci pra ser caxias mesmo, não pretendo me aventurar novamente nesse local.
Essa daí deve curtir mais dançar com  a vassoura

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A saga do ombro

  Nada como começar o ano tentando resolver pendências e encarar mudanças! 
  Não é a história do "Harry Potter" e nem a trilogia "O senhor dos anéis", mas a lesão no meu ombro rendeu quase uma saga, tendo sido uma das protagonistas das minhas preocupações no ano passado. Bem, resolvi consultar outro médico especialista para apresentar meu caso e saber sua opinião. De certa forma, fiquei aliviada com a consulta, o ortopedista foi muito atencioso, me explicou um monte de coisas (algumas nem me lembro mais), viu meus exames, realizou testes com meu ombro. O veredicto é: existem duas hipóteses, a mais provável só pode ser confirmada com um exame chato (Artro ressonância. Injetam contraste na articulação. Ai, que delícia!); a outra, já tem sido considerada desde o início da lesão e tem sido tratada com muito fortalecimento muscular. 
 No fim das contas, ele reafirmou o que eu já sabia, mas de uma maneira mais suave e eufemística que o outro médico que me atendeu; disse pra eu continuar fortalecendo a musculatura do meu ombrinho zuado e evitar os esportes e movimentos que me provoquem dor, já que eu falei que não estava disposta a fazer esse exame do mal. Adeus, voleibol! Ou não! Tive umas ideias pra continuar jogando meu voleizinho e estou muito aberta a gostar (na marra) de outros esportes também.
Quem sabe eu aprendo a levantar também...