Pois bem. Mesmo vivendo num mundo todo digitalizado e controlado por computadores, mesmo tendo crescido com o advento da internet, fico muito feliz quando recebo uma carta de alguém que gosto.
É quase como um abraço |
E é uma felicidade infantil, porque lembra minha infância, em que escrevia cartas para as pessoas só para ter o prazer de receber uma também, rasgar o envelope, curiosa para ver o papel, a cor da tinta da caneta que a pessoa escolheu.
No decorrer desta semana, tive duas surpresas boas: recebi um cartão-postal do Rio de Janeiro e uma carta de duas amigas minhas! Apenas um destes bastava para me alegrar, mas recebi uma dupla-alegria. O momento em que pegamos a carta é sempre curto, fugaz, mas é uma sensação boa, de carinho, de ser bem quisto.
Que divertidos! |
A lembrança de como me sinto fica e me motiva a continuar usando os correios e não só a internet. Receber e-mails de pessoas queridas também é bom, mas não se compara em ter algo palpável a mão, com a letra, rabiscos, adesivos, selo. Não se compara ao cuidado e ao processo de escolher o cartão, pensar no que escrever, fazer um rascunho para não rasurar, caprichar na letra e imaginar a carinha de satisfação de quem vai receber. A carta vai além do que está escrito.
Eu também amo Paris! |
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