domingo, 15 de abril de 2012

Pequena alegria fugaz

  Antes de começar a escrever este post, tinha pensado em escrever sobre sentimentos ruins que me rondaram estes dias, como aqueles diabinhos dos desenhos animados que vem ao pé da orelha do personagem e o incentiva a praticar maldades, a não refrear os impulsos vândalos, etc. Mas não quero um post deste tipo hoje. Então, vou escrever sobre algo bom que me aconteceu, para contrabalancear.
  Pois bem. Mesmo vivendo num mundo todo digitalizado e controlado por computadores, mesmo tendo crescido com o advento da internet, fico muito feliz quando recebo uma carta de alguém que gosto.
É quase como um abraço

E é uma felicidade infantil, porque lembra minha infância, em que escrevia cartas para as pessoas só para ter o prazer de receber uma também, rasgar o envelope, curiosa para ver o papel, a cor da tinta da caneta que a pessoa escolheu.
  No decorrer desta semana, tive duas surpresas boas: recebi um cartão-postal do Rio de Janeiro e uma carta de duas amigas minhas! Apenas um destes bastava para me alegrar, mas recebi uma dupla-alegria. O momento em que pegamos a carta é sempre curto, fugaz, mas é uma sensação boa, de carinho, de ser bem quisto.
Que divertidos!


 A lembrança de como me sinto fica e me motiva a continuar usando os correios e não só a internet. Receber e-mails de pessoas queridas também é bom, mas não se compara em ter algo palpável a mão, com a letra, rabiscos, adesivos, selo. Não se compara ao cuidado e ao processo de escolher o cartão, pensar no que escrever, fazer um rascunho para não rasurar, caprichar na letra e imaginar a carinha de satisfação de quem vai receber. A carta vai além do que está escrito.


Eu também amo Paris!

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